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segunda-feira, 27 de junho de 2011

E AÍ DJ ? VAI TOCAR O SUCURI OU NÃO ??????



Boa noite, amigos !

Um comentário que merece destaque. (rsrs).

Gente, depois que os clubes foram fechados para os bailes funks, em meados da década de 90, as equipes de som tiveram que migrar para os eventos nas comunidades. E, como todo mundo sabe, foi uma verdadeira febre, com inúmeros bailes nos mais diversos locais.

Toquei em várias comunidades: Guaporé, Vidigal, Rocinha, Proença Rosa, Santa Marta, Pavão Pavãozinho, Vigário, dentre outras. Todas elas, sem exceção, tiveram uma história na minha passagem como dj, mas uma, certamente, jamais esquecerei.

O fato ocorreu na comunidade do Jacarezinho, alí num local chamado de Praça XV. O equipamento era da CHIGACO DISCO SEX. Fui fazer o baile com uma pequena quantidade de discos, sem atentar para o que poderia ocorrer mais tarde. Toca daqui, mixa de lá, corta daqui, dá uma idéia de lá, galera dançando e, num dado momento, um jovem morador catucou as minhas costas e disse: " ...estão pedindo para tocar a Melo do Sucuri." Eu, como sempre, atencioso demais (rsrs), respondi: " ... mais tarde eu toco". Não demorou 15 minutos, o mesmo jovem me catucou e disse: " ... Estão querendo escutar a Melo do Sucuri". Bem, pedi desculpas ao jovem menino e disse que tocaria a música mais tarde. Nesse momento, depois de uma rápida reflexão, eu começei a pensar que poderia ter aproveitado a vida de forma melhor ! kkkkkkkkkkkkkk

Eu, na verdade, depois de uma busca incansável, constatei que eu não tinha levado o disco, o tal do Sucuri, popularmente conhecida pela massa funkeira. O hit é do Arcade Gang (Radioactivity). No começo diziam que era a melo do pastel e, depois, fixou na boca do povão como Sucuri.

Cerca de 20 minutos, o mesmo rapaz voltou e, dessa vez, acompanhado de mais 3 homens, acreditem ou não, todos armados até os dentes (kkkkkkkkkk). Recebi do prezado jovem um convite especial para acompanhá-lo. Naquele instante eu disse para o Pimpinela, dono da CHIGAGO DISCO SEX: " ... Pimpinela, vou até alí rapidinho e já volto (??????!!!!). O olho do Pimpinela quase pulou. Gente, andei por vários becos, escoltados de forma amigável pelos ilustres meninos e fui apresentado a um rapaz, que mais parecia um daqueles atores de filmes mexicanos, com um baita charuto e uma garrafa de tequila na mão, sem contar, é claro, o poderoso arsenal que o rodeava. Acho que foi nesse momento que os meus dentes começaram a despencar, diante de tanta apreensão e medo. O cara chegou e indagou: " ... E aí DJ, vai tocar o Sucuri ou não ??? ..."

Hoje estou aqui comentando essa passagem, cujo desfecho não poderia ser outro. Dei uma idéia responsa, não toquei o Sucuri, ele ficou satisfeito com o papo e ainda mandou pra mim: " ... Dj, dá um teco aí ! Eu respondi: "... Pô brother, desculpas, mas eu não tenho prática em pontaria ! kkkkkkkkkkkk.

MELO DO SUCURI

Agradecimentos ao link e fotos, extraídos do blog do mano Dj Vergalha
Postagem by Mônica Funk Beats
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IMAGENS INÉDITAS DE CORELLO DJ !



Essas imagens, recentemente disponibilizadas no álbum de fotos do mestre Corello no seu perfil do orkut, é uma verdadeira viagem no tempo. Edilson Big Boy, meu chapa do peito, me informou sobre essas relíquias e o mesmo, evidentemente, não perdeu tempo. Postou várias fotos do Corello no seu blog MANIA DE VINIL e você, com certeza, não perderá tempo.
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CLUBE NOVA AMÉRICA E OS BONS TEMPOS DOS BALANÇOS !



Clube Nova América em Inhaúma
Fonte da imagem: BLOG TUDO DE INHÁUMA

Esse clube, palco de memoráveis eventos do soul, disco music e funk, teve uma passagem muito marcante na minha vida. Eu morava alí perto, no Cachambi, e namorava um menina da Rua Irapó. Nessa época eu já tinha o meu equipamento de som e acabei conhecendo o saudoso Murilo da equipe Music Disco Show. Essa equipe era um equipamento regional, sem muita expressão na mídia mas que teve a sua parcela de contribuição para os amantes da boa música.


Te confesso que os primeiros bailes que eu fiz nesse clube, ao som do meu equipamento, de nome FOX DISCO CLUBE, não foram satisfatórios. O público, na verdade, eram os meus amigos e familiares. Mesmo com a bilheteria fraca, o resultado foi alcançado depois de quase 6 meses de trabalho. Era a época da Disco Music e isso ajudou muito. As tentativas infrutíferas, no começo, não desanimaram os demais integrantes da equipe, nem a mim (Sérgio Possolo, Carlinhos, Paulo, Tilico, Isac e Ney). Era gratificante vermos centenas de jovens curtindo os "balanços" da época. O hit Let's all Chant do Michael Zagger Band era uma febre, assim como eterno sucesso do Foxy, Gett of. E o retorno não demorou !

Não vou afirmar que a casa ficava lotada. O público ficava na média de 300 pagantes, algo gratificante, até porque, o clube estava "renascendo". Saudoso Murilo era o "cara" que coordenava tudo, em virtude da inexperiência de todos da equipe. Nossas atenções estavam completamente voltadas para a animação do evento do que a própria renda, acredite ! Mas foi muito maneiro !


Salão Azul do Clube Nova América
Fonte da imagem: BLOG TUDO DE INHAÚMA

O Salão Azul do Nova América (foto) também foi palco de eventos memoráveis. Festas de todos os gêneros eram realizadas neste pequeno espaço. As ruas próximas eram tomadas por inúmeros veículos, com pessoas chegando a cada instante, de todos os pontos da localidade.

Ainda dentro da minha memória limitada, não posso deixar de mencionar que eu tive a oportunidade de curtir alguns bailes da equipe One Way. Lembro muito bem do Dj Tião testando o som da One Way com o hit You get me hot do Jimmi Bo Horne. Se não estou enganado, acredito que os integrantes da One Way pertenciam a família Baranda, a mesma da equipe Cash Box.

Conforme expressado pela seguidora Vania, foi uma época maravilhosa. Globos de espelhos rodando, luz negra, spots, enfim, saudades ...
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JEFFERSON DJ DA DISCO DANCE ! PÁGINAS QUE NÃO SE APAGAM



Antigo morador da bairro de Jardim América, no Rio de Janeiro, Jefferson DJ deixou o seu legado como um profissional respeitado por todos, ainda mais quando o papo é o verdadeiro funk carioca.

Nascido em 21 de agosto de 1966, não demorou muito para que o mano Jefferson viesse a despertar o seu interesse para o mundo da música. Com 11 anos apenas, acredite ou não, em meados de 1977, começava a fazer as suas primeiras mixagens, tendo como referência o Dj Mazinho, em pleno auge da Disco Music.


Suas aptidões musicais foram além dos grandes sucessos da Disco. Perfil eclético, absorvendo todos os segmentos no mundo da música, o soul music e as músicas lentas, indiscutivelmente, encabeçam a lista das suas principais preferências. Seu conhecimento musical, em todos os aspectos, é inegável. Chegou a possuir aproximadamente 2.500 discos importados, alcançando uma marca invejável, digamos assim, no contexto dos djs do funk carioca.


No período de 1982 a 2006, Jefferson Dj trabalhou como Gerente de Vendas na extinta loja TOC DISCOS, no Centro do Rio de Janeiro e, paralelamente, atuou como dj na Equipe Disco Dance, realizando inúmeros bailes pelos clubes do Rio de Janeiro, dentre eles: Unido de Lucas, Portuguesa da Ilha e União de Vigário. Esse último, com certeza, marcou a trajetória do Jefferson com um dos grandes djs do mundo alucinante do funk carioca.

O seu ingresso na Disco Dance é interessante. Essa equipe, na verdade, em meados da década de 80, por volta do ano de 1983, chamava-se Flash Dance. Quem tocava no equipamento era o Dj Loopy, cujo repertório era charme. Precisando de um dj que tocasse funk, o dono da Flash Dance, em contato com o Dj Ronaldo da Safari, com o aval do próprio Dj Loopy, teve a indicação do Jefferson para um teste, num dos bailes em Vigário. E não deu outra ! Jefferson passou a ser um dos principais djs desse equipamento. Em 1986, a Flash Dance mudou o nome para Disco Dance.

Jefferson DJ participou de inúmeras produções (montagens funks), popularmente conhecidas pelo público funkeiro da década de 90. Dentre essas produções, duas músicas marcaram a sua trajetória: Montagem Vigário 1 e 2. Lançou vários discos em parceria com inúmeros djs da época. O seu talento na arte de mixar sempre foi o seu grande destaque, também.

Mano Jefferson encerrou as suas atividades como dj no final da década de 90. Atualmente desenvolve vários projetos em termos de edição de vídeo e na área de informática. Sempre quando encontra um tempinho, ele dá uma passadinha lá no encontro do Dj Nunes, em Jardim América, curtindo um soul da melhor qualidade com os amigos.
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A TURMA DOS SMURPHS, ALEGRIA ETERNA !


Gente, boa noite !

Durante uma pesquisa na net, a nível de funk da antiga, encontrei o blog do meu querido Marquinhos MC's, de Duque de Caxias e, também, seguidor desse blog.

O blog enfatiza, de forma bem detalhada e com um ótimo acervo de imagens, a história de um dos grupos de danças mais marcante na área de Duque de Caxias, a Turma dos Smurphs. Esse grupo de dança surgiu em 1986, precisamente no bairro de Vila Rosário.


As últimas postagens desse blog são datadas do ano 2009 e, conforme eu informei, todo o contéudo vai de encontro com a galera dessa inesquecível turma, com várias imagens dos bons tempos dos bailes em Duque de Caxias (Recreativo Caxiense). Acho muito interessante que você faça uma visita nesse blog. Não lembro de detalhes, mas tive oportunidade de ver esse grupo dançando em algum evento em Caxias, época em que os grupos de danças invadiram os clubes no Rio de Janeiro.

Criador do blog: Marquinhos MC's
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DANCETERIA JUQUINHA E O SOM DA EQUIPE SHOW SOM ENCONTRO


Boa noite, amigos !

Antes de qualquer comentário, quero registrar o quanto estou chateado em razão da prática abusiva de centenas de blogueiros que, através de um simples copiar e colar, montam os seus blogs sem atentar, como sempre, para a fonte de consulta ou citar, no mínimo, os créditos pelas imagens. Dos males, o menor !


Bem, a equipe Show Som Encontro, aqui no Rio de Janeiro, era administrada pelo saudoso Roberto. Sua esposa, Dj Rosa (foto), também pertencia a equipe de profissionais responsáveis pelo sucesso desse equipamento.

Um dos bailes mais expressivos desse equipamento, dentre outros, acontecera na Danceteria Juquinha, no Parque São José, em Duque de Caxias, Rio de Janeiro, em meados da década de 90.

A Danceteria Juquinha, cujo nome fazia menção ao proprietário do local, mais conhecido como Juquinha, realizava os seus eventos aos sábados e domingos e, eventualmente, as sextas-feiras. O público frequentador, de uma forma geral, era oriundo da própria localidade e estava sempre presente, curtindo e dançando os grandes sucessos da época. O acesso ao clube, à época, não era fácil. As ruas sofriam com a falta de pavimentação e, em dias de chuva, era impraticável qualquer deslocamento.

O local, na verdade, era uma imensa quadra de futebol, completamente coberta, com um palco de aproximadamente 2 metros de altura. O equipamento da Show Som Encontro não sofria alterações a nível de arrumação. Toda a estrutura foi montada de forma a atender a demanda durante os eventos, sem ter a necessidade de mudá-lo.

Dois toca-discos, da marca Toshiba, cujo modelo não me recordo, eram acoplados ao mixer Tonos IC-5. Os powers de potência eram os lendários PA-1800D. Não havia um rack para acoplar esses equipamentos. Todo o equipamento, a nível de periféricos mais leves, ficava acondicionado numa grande estante de madeira, com diversas placas de acrílico no acabamento. Uma organização impecável. Roberto sempre aconselhava total zelo pelos aparelhos e era comum os djs, antes de começarem a tocar, usarem as flanelas para dar aquele toque especial no centro nervoso das potências.


As músicas executadas eram bem atrativas. O começo do baile era marcado pelo tradicional charme, seguido do funk melody e, no meio da noite, além dos rasteiros, os poderosos miami bass faziam a festa. Dentre essas músicas, há um hit que, certamente, não posso deixar de registrar: A little night noise, mais conhecida como a Melo do Casamento, do grupo Latin Rascals (foto), era a mais pedida e todo o público, de forma sincronizada, dançava numa só coreografia, ou seja, o famoso trenzinho (o público dançava em forma de fila, onde o primeiro era o responsável em conduzir de forma harmônica os demais integrantes).

Infelizmente, de forma eventual, o baile era marcado por atos de extremo desespero, encerrrando o baile de uma hora para a outra. Na época era muito comum, na baixada Fluminense, o temor das pessoas no tocante as notícias vinculadas pela imprensa sobre os grupos de extermínio. Era a Polícia Mineira, um terror de abalar ! Era só alguém gritar: " ... gente, a Mineira está vindo aí ...". Pronto ! rsrs

No mais, independente desses episódios, nosso querido Roberto faleceu em virtude de complicações cardíacas. Nunca mais tive notícias da Dj Rosa, cuja residência eu tive privilégios de frequentar.

Boas lembranças, boas recordações, uma ótima experiência. Por lá passei, por lá toquei e, registrando, mais do que nunca, o papel fundamental do querido Maxs Peu, que me indicou como Dj para a Show Som Encontro.
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O SOM ALÉM DO PRO2000 NOS ANOS 80 BY ÉDER DJ




Recordo-me que, aqui no Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, na década de 80, havia as equipes de som: MAGIA NEGRA, que teve seu término nos anos 70, ficando apenas duas, a KOSMOS SOM e o GRUPO JARA MUSISOM, ditando o ritmo da rapaziada. Claro que mais tarde surgiriam outras equipes em Porto Alegre, como a GÊ POWERS, mais conhecida pelo apelido de "GÊ" e a INTEGRASOM, de meu amigo Caetano. Mas irei relatar sobre o impacto que estas equipes causavam na galera.

Aqui no sul o pessoal chamava de "PESO" quando a música ou o som eram bons! Na época só as duas equipes encabeçavam, pois o grupo JARA MUSIC SOM tinha 42 caixas de som com woofers de 15 polegadas e 12 amplificadores PRO2000, da marca Gradiente, sendo que a KOSMOS SOM também tinha o mesmo número de caixas de som. Alguns amplificadores eram de fabricação própria, dividindo a potência com as marcas Polivox e Gradiente. O comunicador da KOSMOS SOM era o Ivanzinho e sempre estava com os lançamentos mais recentes da época, pois trabalhava em uma loja de discos, A POP SOM, que já não existe mais! Queria lançamento e encontrar a galera "dos PESOS" era só ir à POP SOM na Galeria Chaves! A KOSMOS SOM lançou a Melo do Money, e até hoje não consegui essa música. Falei com o Ivanzinho e ele disse que tinha trazido só alguns exemplares, e foi tudo vendido como água!


Bem, o local onde estas equipes tocavam geralmente eram nos ginásios. A KOSMOS SOM tocava quase sempre no ginásio do colégio CHAMPANHAR. O equipamento do JARA MUSISOM tocava em vários locais, mas com freqüência no SINDICATO DOS METALÚRGICOS, porém em uma das festas da KOSMOS o Ivanzinho simplesmente anunciou que aquele era o último baile da KOSMOS SOM. Ele me relatou que o dono da equipe havia decidido parar de fazer som, alegando que o equipamento não era dele, se fosse dele, com certeza, teríamos mais uns bons anos de som da equipe KOSMOS SOM.

Então, eis que ficou só o JARA MUSISOM e a GÊ POWERS. Sinceramente, não posso falar do equipamento da GÊ POWERS, pois estavam sempre trocando, mas toda galera gostava de curtir o som do JARA com os PRO2000 e suas 42 caixas. Os “pratos” (toca-discos) eram os Garrard modelo 730s, se não estou enganado, e claro que mais tarde ele trocou por um outro modelo da Gradiente, mas não sei qual era. Para a gauchada de Porto Alegre era o máximo, e todos queriam curtir, na época, o PESO DO MTUME-TIE ME UP! Pois é, só eles tinham! Mas as coisas estavam mudando.


Fui para Pelotas estudar em uma das melhores escolas técnicas, e até hoje ainda é, a Escola Técnica Federal de Pelotas. Lá comecei a ter contato com o pessoal das equipes de som, e a Rádio Mundial, à época, entrava rasgando lá! Eu fiquei extasiado quando escutei aquela música, e depois a locução do comunicador, meu tio falou-me: ... Eu sempre escuto esta rádio e é melhor ainda quando o tempo esta carregado para chover!

Quando fui à primeira festa de ginásio, eram várias equipes, e todas formavam um "C", pois tinham que deixar a porta de entrada livre, é claro, mas a qualidade de som de cada uma das equipes era demais mesmo! Fui dar uma conferida em uma delas e deixaram-me olhar. Era só PM5OOO da Polyvox, A1 da GRADIENTE, ADVANCE, além de outras marcas que nunca tinha visto! Então perguntei: ...Vocês não usam PRO2000 da Gradiente ? Um deles respondeu: ... É bom, porém é fraco para nós! Dei mais uma vasculhada em outra equipe e lá estava o PRO2000, putz! Encontrei só um! E o cara da equipe falou: ...Ele quebra o galho! As caixas de som eram todas em formato diferenciado, fugia do convencional, apenas um quadro plano, tinham profundidade. A iluminação era de neon! Eu fiquei louco babando, parecia um parque de diversões! Sempre havia algo se movimentando na iluminação, com motores ligados, a maioria eram projetos feitos por estudantes da Escola Técnica Federal de Pelotas!


Então, o JARA disse que iria trazer de Pelotas a equipe TRANSA NEGRA! Eu fiquei pensando com os meus botões o que vai dar isto! De um lado o JARA, com as 42 caixas e os PRO2000, do outro lado TRANSA NEGRA! No Sindicato dos Metalúrgicos, o JARA anunciou, pelo microfone, a entrada da equipe do "interior de PELOTAS". A equipe A TRANSA NEGRA tinha PM5000 da POLYVOX, A1 da GRADIENTE, PA1800 da CIGNUS.As caixas de som eram iguais aos da equipe Furacão 2000. Na época eu não contei quantas eram, mas o som era PORRADA! Ele “largou” o PESO DO MTUME e depois “largou” THE GAP BAND (I’m found my baby), conhecida com a Melo do Baby e, em seguida, CHUCK STANLEY (The Finest things in life). A galera ficou apavorada de tanto balançar e o JARA deixou a equipe do interior fazer uma participação bem longa.


Foi positivo para todos os lados e principalmente para a galera! E o Rudinei, que comandava a TRANSA NEGRA, me relatou que ele não pegava nada de gravadora, indo sempre direto para São Paulo, vasculhando tudo por lá, e relatou-me que chegou a disputar uma bolacha com um dos djs da FURACÃO 2000, mas o leilão começou a ficar alto demais e ele iria pegar o disco com uma parente dele, que mandaria dos EUA! E assim, também, trabalhava o DJ Jordão em uma loja de pelotas e tinha um contato com um dos comissários da VARIG! Realmente, é no interior que as coisas se escondem, literalmente!


No RS, em Porto Alegre, a galera sentiu o PESO O BALANÇO de sucessos importados através de uma equipe do interior! Depois eu montei minha equipe e tocava aos domingos para o JARA! O Jair era um dos donos, juntamente com o brother Nenê.

Tudo que é bom termina e eles não foram diferentes! Claro tem gente ainda na ativa, mas alguns foram obrigados a mudarem o repertório! É o progresso?

Matéria encaminhada por Éder DJ - Rio Grande do Sul
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APAGANDO AS PÁGINAS MAL ESCRITAS


Boa tarde, amigos

Serei breve no comentário. Deixarei aqui um observação muito importante para aqueles que procuram obter detalhes e informações sobre a história do funk no Rio de Janeiro.

Tenho notado, através de exaustivas pesquisas na net, que o assunto em tela está fugindo por completo da sua realidade. Não sou um extremo especialista da área, até porque, mesmo começando no mundo dos bailes em 1974, não detenho tantas particularidades sobre o assunto e, na medida do possível, procuro traçar aqui no blog toda a minha experiência, além, é claro, de consultar todos aqueles que vivenciaram essa época. Posso até esquecer de alguns detalhes. Dependo, conforme eu disse, da colaboração de todos e, gradativamente, as informações irão se consolidar.

Portanto, eis aqui uma questão crucial: Não deixe de consultar fontes altamente confiáveis, sem distorções. Não quero aqui desmerecer o conceito daqueles que admiram esse trabalho, mas é preciso cautela em suas publicações, por exemplo: Li recentemente que os bailes blacks dos anos 70 era composto somente de negros. Isso é absurdo ! Basta ver as capas dos discos das equipes Furacão 2000, Soul Grand Prix e Luizinho Disc Joquei Soul, da época, para comprovar ! Lamentável. Outra coisa que não procede: Nos anos 70 ninguém chamada a música de funk, e sim, de balanço ! O dj tocava "balanço", o público dançava "balanço". A expressão funk, no contexto dos bailes cariocas, teve impulso na década de 80 !

Finalizando, meu amigo Maxs Peu da Soul Grand Prix, Samuel DJ, também da Soul Grand Prix, Mr. Funk Santos, Paulão da Black Power, Funk Gil, Eduardo Old School, Marcelo Gordo, Nirto Promoções, Dj Nazz (Carlos Machado), Grand Master Rafael, Cientista DJ, Corello DJ, Carlinhos da Apoluisom, Marcão da Cash Box, Petrucio da Petru's, Jefferson da Disco Dance e Edilson Big Boy, além de vários djs e frequentadores da época, são exemplos de fontes que merecem a devida atenção. Essas pessoas detém amplo conhecimento sobre o tema.
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COIMBRA E OS BONS TEMPOS DA EQUIPE CRAZY MUSIC ! CLAUDINHO DE ANGRA


Cabine de som do equipamento da Crazy Music no Coimbra

Dj Claudinho nos bons tempos do Coimbra

Público frequentador do belo trabalho da Crazy Music

Iones (de vermelho - aprendi muito vendo ele tocar ),
ao lado de Marcos DJ ( tocava lentas ), Riva ( o de bigode )
e o Grande Juarez (o patrão)

Visual da Equipe Crazy Music

Paredão de caixas da Crazy Music

Esse raríssimo material foi encaminhado pelo meu chapa Claudinho DJ, integrante da Equipe Crazy Music, ícone e referência para os amantes do verdadeiro funk. Enquanto a Crazy Music sacudia os alicerces do Coimbra, eu estava lá no Brás de Pina Country Clube com a Espião.

A seguir, o texto do nosso querido Claudinho DJ:

"GRANDE HUMBERTO, TD BLZ ?

SEGUEM ALGUMAS FOTOS DO BAILE DO COIMBRA DA PENHA.
EU TOCAVA NUMA BOITE NO AEROPORTO INTERNACIONAL E SAÍA DE LÁ PARA APRENDER A TOCAR EM BAILES. APRENDI MUITO COM O GRANDE IONES DJ ,PARA MIM UM DOS MELHORES PROFISSIONAIS QUE CONHECI. É DE UMA HUMILDADE, SEM COMENTÁRIOS.

NO MEU PRIMEIRO BAILE ,ELE PRECISOU SAIR MAIS CEDO E FIQUEI DE LEVAR A SEGUNDA PARTE DO BAILE.VOCE SABE QUE É A MAIS FODA !!! COMO AINDA NÃO CONHECIA BEM OS DISCOS, ELE DEIXOU TODOS EM SEQUENCIA DE BAILE, E FOI SÓ ACERTAR O PITCH E FAZER A GALERA DANÇAR ! INESQUECÍVEL !

PENA QUE O JUAREZ VEIO A FALECER APÓS UM ASSALTO, E FIQUEI MEIO QUE DESANIMADO E PAREI POR UM TEMPO. SÓ VOLTEI UM TEMPO DEPOIS FAZENDO BAILES MIX ( TOCAVA DE TUDO ).

VC COLOCOU UMA FOTO DA CRAZY NUM DAQUELES DVDS QUE ME ENVIOU. ACHO QUE FOI O HISTÓRIA DO FUNK.

CASO POSTE ESTAS FOTOS ,JÁ ESTOU LHE AGRADECENDO ANTECIPADAMENTE ,POIS AONDE ESTIVER , COM CERTEZA O JUAREZ FICARÁ MUITO FELIZ..."

Querido Claudinho ! A minha reação no momento desta postagem foi de extrema emoção. Sou assim mesmo. Muitos não conseguem enxergar esse sentimento tão nobre que envolve o coração dos verdadeiros profissionais que animaram milhares de pessoas, ao som do puro funk.

Meu caro, tenha certeza que o Juarez está acolhido pelo nosso Divino Mestre e, certamente, curtindo os sons harmoniosos das nossas eternas saudades.
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O DJ E A HARMONIA DAS MÃOS NA ARTE DE MIXAR












Foto:
Equipe do blog HUMBERTO DISCO FUNK Links para esta postagem